Diário de um cão

 
1ª Semana:
Hoje faz uma semana que nasci! Que alegria ter chegado a este mundo!

1º Mês:
A minha mãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

2º Mês:
Hoje separaram-me da minha mãe. Ela estava muito inquieta e com os seus olhos disse-me adeus como que esperando que a minha nova “família humana” cuidasse bem de mim, como ela havia feito.

4º Mês:
Cresci muito rápido. Tudo chama à minha atenção. Existem crianças na casa, são como “irmãozinhos”.

5º Mês:
Hoje castigaram-me. A minha dona zangou-se porque fiz xixi dentro de casa... Mas nunca me disseram onde eu deveria fazer. E como durmo na marquise, não aguentei!

6º Mês:
Sou um cão feliz. Tenho o calor de um lar, sinto-me seguro e protegido... Creio que a minha família humana me ama muito... Quando estão a comer convidam-me também. O pátio é só para mim e eu estou sempre a fazer buracos na terra, como os meus antepassados lobos, quando escondiam comida. Nunca me educam! Seguramente porque nada faço de errado!

12º Mês:
Hoje completei um ano. Sou um cão adulto e os meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulhosos devem estar de mim!!!

13º Mês:
Como me senti mal hoje... O meu “irmãozinho” tirou-me a minha bola. Como nunca toco nos seus brinquedos, fui atrás dele e mordi-o, mas como os meus dentes estão muito fortes, magoei-o sem querer. Depois do susto, prenderam-me e quase não me posso mover para tomar um pouco de sol. Dizem que sou ingrato e que me vão deixar em observação (certamente não me vacinaram)... Não entendo o que está a acontecer.

15º Mês:
Tudo mudou... vivo preso no pátio... na corrente... Sinto-me muito só.... a minha família já não me quer... às vezes esquecem-se que tenho fome e sede e quando chove não tenho tecto para me tapar.

16º Mês:
Hoje tiraram-me a corrente. Pensei que me tinham perdoado...Fiquei tão contente que dava saltos de alegria e o meu rabo não parava de abanar. Parece que vou passear com eles. Entrámos no carro e andámos um grande bocado. Quando pararam, abriram a porta e eu desci a correr, feliz, crendo que era um dia de passeio no campo. Não entendo porque fecharam a porta e se foram embora... “Esperem!!!” – Lati. Esqueceram-se de mim! Corri atrás do carro com todas as minhas forças... a angustia aumentou ao perceber que o carro se afastava e eles não paravam. Tinham-me abandonado...

17º Mês:
Procurei em vão encontrar o caminho de volta a casa. Sento-me no caminho, estou perdido e algumas pessoas de bom coração olham-me com tristeza e dão-me de comer... Eu agradeço com um olhar do fundo da minha alma. Porque não me adoptam? Eu seria leal como ninguém. Porém apenas dizem “Pobre cãozinho, deve estar perdido.”.

18º Mês:
No outro dia passei por uma escola e vi muitas crianças e jovens como os meus “irmãozinhos”. Cheguei perto deles e um grupo, aos risos, atirou-me uma chuva de pedras – para ver quem tinha melhor pontaria. Uma dessas pedras atingiu um dos meus olhos, e desde então não vejo.

19º Mês:
Parece mentira, mas quando eu estava mais bonito as pessoas compadeciam-se mais de mim... Agora que estou mais fraco, com aspecto mudado... perdi o meu olho, as pessoas tratam-me aos pontapés quando pretendo deitar-me à sombra.

20º Mês:
Quase não me posso mexer. Hoje ao atravessar a rua por onde passam os carros, um deles atropelou-me. Pelo que sei  estava num lugar seguro chamado sarjeta, mas nunca me vou esquecer do olhar de satisfação do motorista ao faze-lo. Oxalá me tivesse morto... Porém só me partiu as pernas. A dor é terrível, as minhas patas traseiras não me respondem e com dificuldade arrastei-me até uma moita de ervas completamente fora da estrada. Não me posso mover, a dor é insuportável, nunca me abandona. Sinto-me muito mal, estou num lugar húmido e parece que o meu pêlo está a cair. Algumas pessoas passam e não me vêem;  outras dizem “Não te aproximes”. Já estou quase inconsciente. Porém uma força estranha fez-me abrir os olhos. A doçura da sua voz fez-me reagir. “Pobre cãozinho, como te deixaram”, dizia. Junto a ela estava um senhor de roupa branca que começou a tocar-me e disse “Minha senhora, infelizmente este cão não têm remédio que o salve, o melhor é que deixe de sofrer”.
A gentil senhora consentiu com os olhos cheios de lágrimas. Como pude, mexi o rabo e olhei para ela, agradecendo por me ajudar a descansar... Senti somente a picada da injecção e dormi para sempre, pensando em porque nasci se ninguém me queria...

História da Princesa

Eu sou a Princesa, vou-vos contar como vim para casa da minha amiga.

Sou filha de uma gatinha de rua, a minha mamã chamava-se Panda, juntamente comigo nasceram mais 3 manas e 1 mano, eramos felizes pois a nossa amiga tinha um anexo no quintal e deixou a minha mamã ter lá os bebés, e tratava de nós dava comidinha à minha mamã para que ela pudesse ter bom leitinho para nós, começamos a crescer brincávamos muito e andávamos muito felizes, como todos os gatinhos gostávamos de explorar.

Um certo dia uma senhora perguntou à minha amiga se não tinha uma gatinha tigrada para dar, então a minha amiga pensou que seria melhor para mim ter uma casinha com todo o conforto pois seria melhor que viver na rua, assim foi a minha amiga levou-me numa sexta-feira, qual não foi o seu espanto quando na 2ª feira a dita criatura me devolveu, alegando que a nora não queria gatos em casa, não percebi lá muito bem o que tinha acontecido, mas como foi tão pouco tempo ultrapassei bem e lá continuei com os meus manos e a minha mamã.

Mas o pior estava para acontecer, num dia explendoroso de sol, decidi saltar para o quintal do vizinho e esticar-me ao sol, (tinha 3 mesitos),no capô do carro, quando ele me viu veio a correr para me bater eu assutei-me e escondi-me no motor do carro, foi aí que tudo aconteceu o homem liga o carro mesmo de propósito para me matar, não percebia que mal é que eu tinha feito, tinhas muitas dores, mas tinha que fugir dali o mais depressa possível, então corri, corri, com a minha patinha a deitar sangue e a gritar de dor, foi quando a minha amiga que estava dentro de casa ouviu os meus gritos de dor, e veio a correr, pegou-me ao colo aconchegou-me, levou-me ao veterinário.

Foram dias e dias de sofrimento, fiquei com a patinha aleijada, foi então que a minha amiga decidiu que nunca mais ninguém me faria mal e foi assim que eu vim cá para casa.

As coisa que eles fazem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Gatos & gatinhos - Curiosidades sobre gatos

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MEDO DE ÁGUA NÓS???????????

YouTube - Gatil da Escola Santos Simões

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SOS Animal "Ajude-nos a abrir uma Clinica"

Clinica

Luto Contra o Abandono

O Verão é uma época de diversão, associada muitas vezes a memórias que duram uma vida inteira. Infelizmente, para muitos cães, o Verão é também uma época marcante, mas pelos piores motivos.

É que, todos os anos, o Verão traz consigo uma vaga de abandonos de cães, que perdem assim a sua família, a sua alegria e, em muitos casos, a sua vida.

Queremos mostrar que estes cães não foram esquecidos e que podemos fazer algo mais do que apenas lamentar. Por isso, Petnet e a Missão Adopção apoiam o Luto Contra o Abandono, uma iniciativa que decorre até dia 18 de Setembro, dia escolhido para uma Acção de Luto a nível nacional.

É fácil participar ou mostrar o seu apoio também através do Facebook, divulgando a causa, o site da mesma e usando o nosso ícone do luto no seu perfil. Basta visitar http://www.petnet.iol.pt/lutocontraoabandono/ e vai ver que é fácil fazer a diferença de muitas maneiras.

Basta ter coração.

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Todos os animais têm o mesmo direito à vida.


2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

Preâmbulo:

Considerando que todo o animal possui direitos;

Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;

Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;

Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;

Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;

Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,

Proclama-se o seguinte

Artigo 1º

Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º

1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.

2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais

3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

Artigo 3º

1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º

1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.

2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º

1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.

2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º

1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.

2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Artigo 7º

Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º

1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.

2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º

Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º

1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.

2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º

Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º

1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.

2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º

1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.

2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14º

1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.

2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

o bambi e o gato (e o coelho)

São imagens como estas que nos faz pensar que o mundo ainda pode ser belo.

Ode ao gato

Os animais foram

imperfeitos,

compridos de rabo, tristes

de cabeça.

Pouco a pouco se foram

compondo,

fazendo-se paisagem,

adquirindo pintas, graça, vôo.

O gato, só o gato apareceu completo

e orgulhoso:

nasceu completamente terminado,

anda sozinho e sabe o que quer.

O homem quer ser peixe e pássaro a serpente quisera ter asas,

o cachorro é um leão desorientado,

o engenheiro quer ser poeta,

a mosca estuda para andorinha, o poeta trata de imitar a mosca,

mas o gato

quer ser só gato

e todo gato é gato

do bigode ao rabo,

do pressentimento à ratazana viva,

da noite até os seus olhos de ouro.

Não há unidade como ele,

não tem

a lua nem a flor

tal contextura:

é uma coisa só como o sol ou o topázio,

e a elástica linha em seu contorno

firme e sutil é como a linha da proa

de uma nave.

Os seus olhos amarelos

deixaram uma só

ranhura

para jogara as moedas da noite

Oh pequeno

imperador sem orbe,

conquistador sem pátria

mínimo tigre de salão, nupcial

sultão do céu das

telhas eróticas,

o vento do amor

na intempérie reclamas

quando passas e pousas

quatro pés delicados

no solo,

cheirando,

desconfiando

de todo o terrestre,

porque tudo é imundo para o imaculado pé do gato.

Oh fera independente

da casa, arrogante

vestígio da noite,

preguiçoso, ginástico

e alheio,

profundíssimo gato,

polícia secreta dos quartos,

insígnia

de um

desaparecido veludo,

certamente não há

enigma na tua maneira,

talvez não sejas mistério,

todo o mundo sabe de ti e pertence

ao habitante menos misterioso,

talvez todos acreditem,

todos se acreditem donos,

proprietários, tios

de gatos, companheiros,

colegas,

discípulos ou amigos

do seu gato. Eu não.

Eu não

subscrevo.

Eu não conheço o gato.

Tudo sei, a vida e seu arquipélago,

o mar e a cidade incalculável,

a botânica,

o gineceu com os seus extravios,

o pôr e o menos da matemática,

os funis vulcânicos do mundo,

a casaca irreal do crocodilo,

a bondade ignorada do bombeiro,

o atavismo azul do sacerdote,

mas não posso decifrar um gato.

Minha razão resvalou na sua indiferença,

os seus olhos têm números de ouro.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
(versão brasileira) Pablo Neruda

Os Gatos e a Poesia

Gato que brincas na rua

Como se fosse na cama,

Invejo a sorte que é tua

Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais

Que regem pedras e gentes,

Que tens instintos gerais

E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,

Todo o nada que és é teu.

Eu vejo-me e estou sem mim,

Conheço-me e não sou eu.

(em Poesias de Fernando Pessoa)

Amizade

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Survivor & Companhia: A tristeza da Princesa

Survivor & Companhia: A tristeza da Princesa 2006-04-26

A tristeza da Princesa

O meu Piruçinhas partiu no passado dia 26.06.04, a partir desse dia a minha Princesa, que assistiu à morte do seu inseparável amiguinho, ficou muito perturbada, com um comportamento que revela uma enorme tristeza, pois sente muito a sua falta.

A Princesa desde o 1º dia que o Piruças foi lá para casa que o adoptou como se fosse o seu filhote, lambia-o dormiam juntos, partilhavam brincadeiras e brigas mas sempre unidos.

Hoje passados quase 1 mês após a sua morte a Princesa ainda chora, anda muito carente deixou de dormir no sofá onde era costume dormirem juntos.

Talvez esta situação contrarie a ideia que muitas pessoas têm em relação aos animais, mas tal como eu a Princesa sofre a perda do nosso inesquecível AMIGO, "O PIRUÇINHAS"

Princesa & Piruças

Aqui estou eu com este olhar atento a zelar pelo meu amigo Piruças, vejam só como ele dormia tranquilo!

Ciro

CIRO

Princesa a Matriarca da Familia

Eu sou a Princesa e fiz 16 anos no passado dia 1 de Maio, estou com a minha amiga desde os 3 meses.

Nasci num quintal a minha mama chamava-se Panda, era uma linda gatinha amarela, eu e as (os) minhas manas era-mos muito felizes, até que um dia eu resolvi explorar mais alguma coisa e fui para o quintal do vizinho, como estava um dia de sol deitei-me no capô do carro, a criatura como não gostava de gatos assustou-me e eu escondi-me no motor do carro, então ele ligou o carro de propósito para me matar, senti uma dor imensa na minha patinha e fugi fugi para o quintal da minha amiga, ela ouviu os meus gritos e veio a correr para me salvar.

Fiquei com a patinha defeituosa, a minha amiga adoptou-me e até hoje tirando aquele triste episódio tenho sido uma gatinha feliz.

Hoje sou a matriarca da família, já não tenho muita paciência para aturar aqueles putos de 4 patas que a minha amiga vai ajudando, então procuro o meu cantinho só quero mesmo é sossego.

A minha dona adora-me temos muitos anos de partilha, amor e cumplicidade.

Também gosto muito dos meus amiguinhos Ciro, Picasso, Kali, Tião, Xuxinha, também gosto muito do Roger (cão) que tal como eu também está velhote mas é muito amigo dos gatinhos, enfim posso dizer-vos que somos uma familia feliz.

Simplesmente Gatinha

Querida gatinha Vi-te pela primeira vez no passado domingo, sei que vinhas de um sitio horrível, um gatil municipal, onde a maldade e crueldade dos homens não tem limites, tenho a certeza que tiveste uns donos, pois não nasces-te com coleira, depois é fácil de adivinhar estavas doente e a melhor solução que encontraram foi levar-te para o gatil, para que morresses em agonia, tu tão pequenina e já com tanto sofrimento causado por quem tu confias-te e deste todo o teu amor e graciosidade de gatinha. Naquele domingo quando te vi peguei-te logo ao colo, pois tu só querias aquilo a que tinhas direito muito carinho e amor, mas bem depressa reparei que tinhas um tumor, e que o sangue te saia pelo rabinho, então agarrei-me ainda mais a ti, chorei,chorei, reuni com mais amigas que também estavam a sofrer por ti, pois era impossível alguém ficar indiferente a tanta ternura, a tua vidinha estava por um fio, nada mais havia a fazer senão proporcionar-te aquilo que nunca tiveste em vida, ou seja uma morte sem sofrimento. Foi doloroso tomar esta decisão, ainda se perguntou ao vet. se não haveria hipóteses de te salvar, mas já era muito tarde, nada mais havia a fazer, gatinha sei que ainda era muito cedo para ser tarde, mas a vida é muito cruel, partiste para o céu dos gatinhos, a fazer ron-ron, pelo menos não sofreste, durante um dia apenas um dia, entre tantos em que sofreste, foste amada e acarinhada. Querida Gatinha Onde quer que estejas serás sempre recordada, por quem esteve ao teu lado no teu último dia de sofrimento.

Jun 27, 2006

A Vida tem destas coisas!

Olá eu sou a Carolota

Esta é a minha História

"Sou uma linda menina com menos de 1 ano, já estou esterelizada. A minha mamã contou-me que em tempos tinha tido uns donos, não sabe explicar porquê, só sabe que a puseram na rua, a minha mamã teve filhotes, que crescerem juntamente com ela na rua, entretanto apareceu uma amiga dos animais, que embora não pudesse ficar connosco levou-nos para sermos esterelizadas, para que não nascessem mais gatinhos para sofrer como nós mas como eu me destaquei entre todos pela minha meiguice esta amiga dos animais (a minha fada boa) tentou arranjar-me um lar, o que felizmente conseguiu mas não definitivo, conseguiu arranjar uma FAT (familia de acolhimento temporária). Agora esta minha nova amiga quer arranjar-me uns donos defenitivos, mas mesmo definitivos:

Tenho umas névoas na vista mas vejo, já fui ao vet ele diz que não há nada a fazer, sou uma melguinha, gosto muito muito de mimos, sou muito bonita pareço uma gatinha do Egipto muito esguia, bem não pensem que sou vaidosa a minha amiga é que me diz estas coisas todas.

Pois é cá estou eu de novo na casa da minha amiga, porque afinal nem tudo o que parece é, as coisas não correram bem, não me apetece falar sobre o que se passou, só sei que estou muito feliz de estar de novo junto aos meus amiguinhos e da minha amiga, também sei que um dia vou encontrar uns donos que me mereçam se isso não acontecer eu já ouvi a minha amiga dizer que fico com ela.

Com muito amor e turrinhas para os meus amiguinhos e para a minha amiga que me ama, me protege mas sobretudo me respeita !

Toxoplasmose

Toxoplasmose


Está grávida, ou tenciona engravidar, e tem um gato? Já ouviu dezenas de vezes que agora vai ter de dar o seu gato por causa da toxoplasmose?
Muitas pessoas falam sobre a toxoplasmose sem saberem do que se trata.

Informe-se bem (e depois informe os outros) e perceberá que,mesmo no caso de não ser imune à toxoplasmose, apenas as fezes do seu gato é que constituem um risco para si e para o seu bebé. Ou seja, basta pedir a outra pessoa que mude a areia do caixotinho!

Nesta foto, Ciro, um gato cego, sente e comunica com um bebé ainda na barriga da mãe.

Não só prova que ter em casa animais e crianças não é algo incompatível, como também mostra que os animais cegos conseguem levar uma vida normal e feliz.
A cegueira não é motivo para abater um animal!

Os meus felinos

História do Survivor

Quarta-feira, Março 01, 2006

História do Survivor

Introdução

Infelizmente vivemos numa sociedade, cada vez mais desumanizada, num país em que os mais fracos são postos à margem, começando pelos nossos velhos e continuando de uma forma irracional com os nossos animais, num país em que em vez de se aprovarem leis para penalizar quem maltrata animais, se abrem excepções para se matarem animais, que raio de país é este?Alguém disse "Pecar pelo Silêncio quando se deve protestar faz dos homens Cobardes", como não quero fazer parte deste grupo de pessoas, porque a união faz a força, quero juntar a minha à vossa voz para que possamos minimizar o sofrimento dos nossos animais.

HISTÓRIA DO SURVIVOR 24 Julho 2002

Era uma manhã como qualquer outra, com a rotina a todos nós estamos votados, não fora esta triste história, cerca das 8H00, o meu filho (24 anos) bate-me à porta pois tinha encontrado um gatinho branco que estava à beira da morte, levou-o para casa pedindo que eu o fosse ajudar, qual não foi o meu espanto quando me deparei com o sofrimento daquele pobre animal, as lágrimas foram inevitáveis pois em 44 anos de vida nunca vi tamanha crueldade, o animal para além de ter sido abandonado, tinha sido barbaramente torturado, nem há palavras para descrever o olhar do survivor, com uma fractura exposta na patinha sem pelo na cabeça, nas orelhas e no rabo, magro que nem se aguentava de pé, isto falando dos mazelas físicas pois as psicológicas são bem mais difíceis de explicar, felizmente, o animal está a resistiria, daí ter ficado com o nome de SURVIVOR.

A quem o abandonou e maltratou só posso desejar o dobro do mal que lhe causaram, pois quem tem um animal durante três anos, e depois o abandona não merece nada da vida, muito menos respeito, na minha opinião é uma pessoa sem escrúpulos e até perigosa pois a ausência de sentimentos e de amor torna-se um perigo para a sociedade.

Aqui vai a foto do Survivor, gostaria que a guardassem na memória, pois espero dentro em breve, enviar uma já com ele recuperado fisicamente, é claro que as mazelas psicológicas vão custar muito mas muito mais a sarar, talvez com muito amor e carinho ele recupere um pouco, e deixe de ter aquele ar de tristeza profunda.

O Survivor é o gato mais meigo que já conheci, obrigado Survivor por confiares em mim ADORO_TE!·

7 Agosto 2002O survivor ainda tem muito medo das pessoas.

Todos os dias me levanto mais cedo para ir tratar dele, só queria que vissem a alegria dele quando se apercebe que alguém se preocupa com ele.

Cada dia que passa ele vai tendo um comportamento diferente, gosta de vir um bocadinho ao quintal mas eu tenho que estar ao lado dele, adora que o escove derrete-se todo, deita a sua cabecita na minha mão, dá-me marradinhas (como se disse-se obrigado amiga), roça-se em mim e dá umas miadelas, claro só para fazer charme....um dia destes fiz-lhe uma bolinha de papel e ele com a patita boa brincou um bocadinho, digam-me lá se isto não é maravilhoso?·A vida só vale a pena se for vivida com Amor, passar por ela sem contribuirmos para um mundo melhor não vale a pena, eu só pelo simples facto de ter ajudado a salvar o survivor, já me considero uma pessoa muito muito feliz, vale mesmo a pena!21 Agosto 2002
Estou a ficar um lindo gatão, a minha patinha já está praticamente cicatrizada, claro que vou ficar coxo mas a minha nova dona já está habituada..... No meu novo lar sou muito bem tratado, todos os dias a minha dona me escova o pelo, enche-me de mimos, aos poucos vou ultrapassando o mal que me fizerem.

23 Setembro 2002

Finalmente deixei de andar com a minha patinha ligada, fiquei bastante coxo, mas de mal o menos agora tenho quem me ame, goste de mim tal como sou e me proteja.

Fui à vt., já tenho as vacinas todas.

Agora vou contar-vos uma história engraçada, a primeira vez que a minha dona me levou ao vt. eu estava tão mal, com tantas mazelas e estava tão magro, que até as minhas bolinhas estavam mirradas, daí a vt. ter pensado que eu era esterilizado, há há há... quando me apanhei melhor quis logo namorar com uma gatita de rua que a minha dona deixa lá ir a casa comer mas a minha dona não deixou, pois ela tem razão não quer contribuir para que hajam ainda mais gatos ao abandono, sim porque eu falo por experiência é muito bom ter um lar, agora desfeito este equívoco, não me resta senão ir à faca, mas eu não me importo pois sei que é pelo bem de todos os meus amigos felinos.

Survivor Entre a crueldade e o AMOR!!!!!!!!

6 de Maio 2003

Então reteram a minha 1ª foto navossa memória, agoram digam lá se o Amor não vence a crueldade!!!!!!!!!!!

Actualmente o Survivor para além de estar com este aspecto saudável (pesa cerca de 8Kg) já brinca e até ganhou confiança em algumas pessoas.

O Survivor viveu 5 anos feliz na nossa companhia, 5 anos de muito amor e partilha agora já não está fisicamente entre nós, mas permanece vivo não só nos nossos corações, como de todos aqueles que acompanharam a história deste lindo menino que era um exemplo de vida.

Ainda dizem que os gatos não conhecem o dono..............

A Gatinha Sarapintada

A gatinha Sarapintada, era uma gatinha de rua, embora durante anos uma criatura se intitulasse como "seu dono", mas dono no pior sentido, pois a sua posse só se reflectia em maus-tratos, na morte indiscriminada dos seus filhotes, assim foi a vida desta gatinha durante longos anos.Foi então que decidi esteriliza-la, adopta-la, pois ela merecia uma velhice tranquila e lá foi ela feliz e contente para a sua nova, primeira e única casa. Escusado será dizer-vos que actualmente a nossa menina quase não põem os pés na rua e a felicidade dela transborda nos seus olhos, na sua gratidão, no seu pelo enfim de gata virou uma autentica melguinha........

Entretanto a referida criatura perguntou-me o que era feito da gatinha, se já tinha morrido, pois nunca mais a tinha visto, respondi-lhe que a gatinha tinha sido adoptada por mim e que estava muito bem, quando abri a porta de casa lá estava ela deitada no sofá, chamei-o para que ele visse a diferença de tratamento, ele bem a chamou mas a nossa menina assim que o viu deu um pulo do sofá fugiu para a rua, eu bem a chamava mas o seu medo era tão visível, que só a consegui levar de novo para casa quando a criatura se foi embora, agora digam lá que os Gatos não conhecem o dono..................

A minha melguinha é espectacular sabe muito bem quem a ama quem a protege, jamais se esquecerá de quem a tratou tão mal.